Hoje será como todos os dias: lhe falarei, junto ao leito, mas ele não me escutará. Não será essa a diferença. Ele nunca me escutou. Diferença está na sua marmita que adormecerá, sem préstimo, na sua cabeceira. Antes, ele devorava os meus preparados. A comiuda era onde eu não me via recusada. [...]
Onde eu vivo não é na sombra. É por detrás do sol, onde toda a luz há muito se pôs.»
in O Fio das Missangas, Mia Couto
No comments:
Post a Comment